sábado, 29 de maio de 2010

Santos Dumont dá um nó no trânsito no Centro


Foto: Genilson Araujo

A desarticulação entre os diversos órgãos que administram o transporte é tão grande no Brasil que problemas como esse se tornam corriqueiros... O aeroporto Santos Dumont, na área central da 2ª maior cidade do país, foi expandido sem a menor consideração quanto ao impacto viário. O órgão federal, Infraero, desconsidera qualquer problema que possa ocorrer no nivel local! Como essa foto ilustra bem!
Como será depois que os edificios do Porto Maravilha, que é muito próximo, começarem a serem inaugurados? E durante a Copa que pretendem expandir os aeroportos com "puxadinhos"?

Jornal O Globo, 26/05/2010
http://oglobo.globo.com/rio/transito/mat/2010/05/26/santos-dumont-da-um-no-no-transito-no-centro-916701572.asp

domingo, 9 de maio de 2010

Arco Metropolitano: Repercussões e Mudanças na Metrópole



No dia 5 de maio, fui a este Seminário na SEAERJ que apresentava as considerações do Governo do Estado do Rio de Janeiro através da SEOBRAS, do órgão financiador do estudo para o Plano Diretor do Arco Metropolitano: o BID e o Consorcio Tecnosolo/ Arcadis/ Tetraplan, responsável pela elaboração deste estudo.

Essa rodovia, originalmente de caracteristicas logisticas,  visa atender os dois polos de investimentos em andamento: o COMPERJ em Itaboraí e o complexo da CSA em Itaguai, sem trafegar pela cidade do Rio de Janeiro.  Essa caracteristica abre a perspectiva de uma mudança da centralidade metropolitana ou, pelo menos, a sua diversificação. Até uma das considerações realizadas foi o aumento da importância do polo olimpico de Deodoro pela proximidade a essa nova configuração metropolitana.   

O esforço do governo estadual é desenvolver a obra, com investimento público, e o Plano Diretor Estratégico, com recurso do BID, ao mesmo tempo.  Há uma clara consciência de que é preciso definir estrategias para este novo corredor de transporte para evitar um novo vetor de ocupação irregular e compromentimento das áreas de preservação ambiental nos 21 municipios contemplados (seja de forma direta ou indireta). 

Outro esforço louvável deste grupo é a reflexão da metrópole.  Porque trata-se de municipios com caracteristicas de gestão completamente diferentes, com planos diretores aprovadas muitas vezes conflitantes entre si e com problemas atuais e futuros em comum.  

O desafio é grande porque trata-se de uma obra grandiosa em andamento em um ambiente de gestão publica de pouca colaboração e de pouca expertize entre os muncipios afetados pelo traçado do arco.  Essa oportunidade causa grande apreensão porque nós não sabemos trabalhar conflitos, principalmente nesta escala, e a prestação de serviços comuns como transporte, residuos, saneamento, habitação que serão primordiais para fazer desta obra um vetor de desenvolvimento urbano e social para a Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.

domingo, 2 de maio de 2010

A nova âncora do Porto


Finalmente alguma noticia bem intencionada!! Ao inves de criar mais cidade onde ainda não tem, a intenção a fazer cidade onde já tem infra-estrutura e assim, estimular a revitalização de uma área que precisa muito! Não fazia sentido nenhum investir bilhões de todas as esferas de governo no Porto e ao mesmo tempo estimular instalações olimpicas na Barra! Nenhuma cidade que teve uma oportunidade de revitalização como essa deixou passar: Barcelona, Lisboa, Londres, etc... Um dia aprenderemos a discutir previamente o que se quer da cidade antes de buscar investimento, ao inves de correr para contornar uma situação que já foi aprovada!

ps:  Ainda falta tratar de um transporte de massa no Porto!